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No artigo de hoje, separamos 3 principais passos para atingir a liberdade financeira. Caso você esteja começando a poupar agora ou nunca pensou em guardar dinheiro e construir um patrimônio, aqui vai um possível caminho!

Pagar todas as dívidas

Não é nem preciso dizer que pagar suas dívidas é o primeiro passo para qualquer decisão que você queira tomar. Principalmente porque aqui no Brasil, é prática impossível encontrar um investimento que pague mais do que os juros que são cobrados, principalmente pelo cartão de crédito.

Além disso, a sensação de estar devendo ou com o nome sujo no Serasa é tão desmotivadora que pode afetar e muito seus ânimo para construir uma independência financeira.

Outra informação que se deve ter em mente é quanto mais tempo você deixar uma dívida em aberto, a cada mês ela irá crescer mais e poderá se tornar uma bola de neve, tendo a possibilidade de ser tão grande que você não conseguirá pagar. Aqui no blog temos um artigo inteiro falando sobre esse assunto.

Por outro lado, em vezes de sofrer com a ação dos juros compostos em suas dívidas, você poderia estar desfrutando dessa força multiplicadora.

Como?

Investindo seu dinheiro. Utilizando investimento de Renda Fixa e Renda Variável que remunerem bem e que não tenha muitas taxas, seu dinheiro vai crescer exponencialmente, aumento mais e mais a cada mês.

Quer saber como economizar mais e pagar suas dívidas de forma rápida? Temos um guia completo sobre o assunto.

Fazer uma reserva de emergências

Depois de pagar todas as dívidas, já começamos a sentir um pouquinho o gosto da liberdade. Como já falei em artigos anteriores, pessoalmente, nunca tiver dívidas graves, mais por medo de ter o nome sujo do que qualquer coisa. O máximo que eu devia era alguns reais para meus parentes mais próximos. Porém, nunca guardei nenhum dinheiro. Apenas com 23 anos eu comecei a juntar algum dinheiro, na poupança mesmo, pois queria me mudar da casa dos meus pais. Depois de ler vários artigos na internet sobre como poupar mais dinheiro e como conseguir renda extra, foi que conheci o termo reserva de emergências.

E o que é uma reserva de emergências? Aqui no blog temos um artigo sobre isso, mas em poucas palavras, essa reserva é um dinheiro que você separa caso aconteça alguma coisa inusitada em sua vida. Por exemplo, se você perder o emprego, ou se bater o carro, ou cair da calçada e quebrar a perna, seja esse dinheiro que você irá usar para resolver isso. Logicamente, emergências não envolvem viagens para o exterior, nem comprar um videogame novo. Então fique atento com esses gastos.

Por isso, deixe bem claro para você mesmo o que são emergências e apenas use esse dinheiro para isso.

Quanto deve ter na minha reserva e qual é o melhor lugar para colocar esse dinheiro?

O montante vai depender de quanto você gasta mensalmente. Normalmente, eu calculo quanto eu gasto por mês (isso inclui os gastos básicos e para diversão) e multiplicar por 6. Essa foi a conta que usei para montar minha reserva antes de sair da casa dos meus pais e morar sozinha.

Mas, quando atingir esse objetivo, achei melhor calcular novamente meus gastos e multiplicar por 12. Assim, eu teria o equivalente a 1 anos de econômicas para viver bem se caso algo acontecesse.

E onde esse dinheiro deve ficar?

Como ele pode ser retirado a qualquer momento, pois ninguém sabe quando vai acontecer uma emergência, esse dinheiro deve estar em um investimento de liquidez diária. Ou seja, um investimento que você possa tirar a qualquer momento e não sofra perdas com isso. Alguns exemplos desses investimentos são: Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e até a poupança caso você ainda esteja com medo de começar a investir.

Investir para a aposentadoria

Como falamos logo acima, tirar vantagens dos juros compostos deve ser uma das habilidades dos investidores. Por isso, talvez seja melhor começar a investir para sua aposentadoria logo depois que você conseguir juntar de 6 meses na sua reserva de emergências. Desse modo, você poderá aproveitar melhor os juros compostos.

Esses investimentos devem ser aqueles que você não vai tocar. Eles vão ser usados para ganhar mais dinheiro e não para prazeres imediatos.

Nesse momento, o tipo de investimento que você vai escolher vai depender do tipo volatilidade que pode aguentar. Por exemplo, pessoas mais novas e com poucas responsabilidades financeiras podem correr mais riscos e investir na bolsa de valores. Assim como pessoas que possuem mais dinheiro e conhecimento nesse mercado. Por outro lado, terão pessoas que não suportarão o sobe e desce da bolsa e irão preferir a Renda Fixa.

Aqui é importante lembrar que investimos para trazer tranquilidade e poder viver com mais qualidade de vida. Se, por algum acaso, você escolheu um investimento que não lhe deixa dormir a noite, com certeza, esse não é o investimento para você.

Já escrevi aqui no blog sobre Renda Fixa e Renda Variável. Porém existem investimentos que produzem renda todo o mês, no caso dos fundos imobiliários. Existem também ações pagadoras de dividendos, porém essas não têm a obrigação de prover uma renda mensal ao acionista.

Autores como Benjamin Graham afirmam que ações e o mercado de renda variável são o melhor investimento para o longo prazo. Mas manter uma parte em Renda fixa também é importante para tempos de crises. A alocação do capital vai depender, como já disse antes, do seu perfil como investidor(a).

Conclusão

Poder desfrutar de uma vida sem as amarras de um emprego que você não gosta é um passo possível, mas que necessita de muito planejamento e disposição.

Gostou do artigo de hoje? Em qualquer estágio da liberdade financeira você está? Comente aqui embaixo!

Obrigada!

By Anna Kesya Lima

Acredita que o planejamento e a educação financeira podem fazer com que qualquer meta de vida seja alcançada. Busca difundir a administração de dinheiro de forma simples e eficaz através de investimentos.