Já se perguntou como o dinheiro surgiu? Como a humanidade pensou em usar folhas de papel e pedaços de metal para trocar por bens ou serviços?
Como o dinheiro surgiu?
Sabemos que o dinheiro é uma convenção cultural. Nossos ancestrais plantavam, criavam animais e construíam instrumentos. Quando um produtor de milho precisava de potes, ele trocava alguns milhos de sua plantação com um artesão produtor de potes: assim nasceu o escambo. Como essa prática beneficiava ambas as partes que precisavam tanto de comida quanto de bens, ela foi incentivada e se espalhou.
Essa prática era feita por diversos grupos, até por pessoas que viviam em diferentes locais, pois os recursos disponíveis nessas localidades eram diferentes. Logo, o escambo era mais benéfico ainda, pois permitia a aquisição de bens não disponíveis na região e ainda eram uma maneira de criar parcerias entre grupos distintos. Talvez essas negociações possam ter sido responsáveis por construir o tipo de sociedade que temos hoje.
Daniel McCoy também fala que foi nesse momento que o conceito de “minhas posses” foi cunhado. O conceito gira em torno de “eu moldei esses potes, logo eles são meus potes. Assim, eu posso trocá-los pelos seus milhos. Depois da troca, os milhos serão meus e os potes serão seus.”
Mas como podemos imaginar, não era muito prático carregar objetos ou alimentos por aí para trocar com os vizinhos. E seu eu quisesse comprar uma canoa de um pescador, quantos milhos eu teria que oferecê-lo? E se o construtor de canoas não quisesse meus milhos?
Logo, a humanidade começou a usar coisas para solucionar esse problema de trocas, um dos primeiros registro foram conchas. Algumas conchas eram mais difíceis de encontrar e elas começaram a valer mais. Mostrando logo de início a necessidade da escassez para criar valor. Se todo mundo pudesse ir na praia mais próxima e pegar um balde de conchas, elas não teriam muito valor, o que mais adiante a humanidade iria denominar de inflação.
Essa escassez também foi usada quando a civilização ficou mais complexa, logo metais raros começaram a ser cunhados em moedas para substituir as conchas.
Governos foram criados, a as moedas começaram a ter o rosto de reis.
Logo, o papel começou a ser usado, e apesar de não ser um material escasso, seu valor era endereçado ao governo que o imprimia. Ficava, assim, na mão do governo tornar aquelas notas escassas para manter seu valor de troca.
Atualmente, chegamos na era na qual nem precisamos da matéria física para contabilizar quais são “nossas posses”. Muitas vezes usamos cartões de débito, no qual só conseguimos ver o dinheiro através de números em uma tela.
Mais ainda, agora existem moedas virtuais que não possuem nenhuma essência física por trás delas.
E no futuro, como será que nossas trocas serão feitas?
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