O ano de 2021 viu várias baixas na bolsa de valores. Os Fundos Imobiliários (FIIs) ainda não se recuperaram dos impactos da crise do coronavírus e vimos nossa inflação decolar, com um índice IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) acumulado de 17,78%.
O que podemos esperar de 2022? O ano começou com um grande aumento de casos da variante Omicron, o que pode afetar nossa economia. Mas devido às vacinas, a necessidade de lockdowns pode ser dispensada.
Como investidora internacional, o que mais me preocupa é o aumento do dólar, podemos ver a moeda chegar na casa dos R$ 6 em 2022. Além disso, os Estados Unidos também estão lutando sua própria batalha contra a inflação, após ter feito a maior injeção de dinheiro da história nos dois anos passados.
Mas como estratégia geral, continuar investido nas maiores empresas do mundo ainda parece a melhor proteção contra a inflação. Empresas fortes como a Google, cresceram sua receita em 12,77% no ápice da crise. Empresas não tão ligadas à internet, como a Coca-Cola e o JP Morgan estão gradualmente recuperando suas receitas em 2021.
Assim, uma estratégia que parece mais antifrágil para momentos de crise é investir em ETFs que seguem o S&P 500. Como sempre falo, índices de baixo custo são a maneira mais fácil e eficaz de se investir lá fora, pois conseguimos acompanhar as empresas que estão sendo bem sucedidas. E apesar de tudo, a tarefa de identificar empresas que estarão vivas nos próximos 50 anos não é fácil. Principalmente com o surgimento de tecnologias futurísticas como o NTFs, e os adventos dos cripto ativos.
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Por sorte, as maiores empresas estão sempre à frente desse advento tecnológico, por exemplo a Nike comprou empresa de sapatos virtuais que produz bem digitais únicos e o Facebook (agora chamado de Meta) quer usar a tecnologia das criptomoedas no seu Metaverso, um dos maiores projetos de realidade aumentada feitos até agora.
Assim, acredito que ETFs das maiores empresas nos protege e nos fazem ganhar com as novas tecnologias que estão surgindo.