No artigo de hoje, vou falar um pouco sobre minha experiência adotando a filosofia minimalista no meu dia a dia. Essa filosofia de vida me permitiu mudar tanto meu hábitos financeiros, como em outros setores da minha vida.
Conhecendo a filosofia minimalista
Conheci a palavra minimalismo a quase 1 ano atrás, através do documentário Minimastimo da Netflix. O que me chamou a atenção foi o apelo da sinopse para uma vida mais simples – com mais experiências e menos cheias de coisas. Esse era o estilo de vida que eu estava seguindo a algum tempo desde quando percebi que estava viciada em comprar coisas pela internet. Viver com o menos coisas, viver apenas com aquilo que você gosta.
Pouco a pouco fui me desfazendo de coisas que eu guardava mas nem lembrava mais que tinha, no entanto, elas estavam lá, entulhando minha casa. Enquanto isso eu tinha poucas coisas que realmente me faziam feliz, como o meu leitor de livros, meu notebook e meu violão. Era com essas coisas que eu passava a maior parte do meu tempo.
De volta ao documentário, como toda pessoa entusiasta por mais produtividade e uma vida mais significativa, eu assisti empolgada a todas as falas que os entrevistados diziam. Já me era familiar o termo “corrida dos ratos” e eu sabia que comprar cada vez mais coisas não iria aumentar minha felicidade, apenas aumentaria a quantidade de trabalho que eu iria ter para pagar tudo aquilo. Por isso, absorvi essa denominação de minimalista e decidi olhar a fundo o que eu realmente precisava e amava.
Passos tomados
A limpeza começou pelo armário, onde tirei as roupas que não usava mais e tudo aquilo que eu estava guardado para usar em um momento especial da minha vida, como um casamento ou uma festa de formatura, mas eu percebi que esses eventos aconteciam uma vez a cada dois anos e as roupas ficavam mofando no guarda roupa.
Depois comecei a olhar o número de atividades que eu fazia por dia, e observei que passava muito tempo em redes sociais e whatsapp, ou assistindo vídeos sem nenhum propósito no YouTube, enquanto isso, as atividades que eu realmente deveria está fazendo ficavam de lado e no final do dia eu me sentia improdutiva e incapaz. Observando isso, eu resolvi cortar muitas atividades que eu fazia que não estavam me levando para os meus objetivos e escolhi a dedo aquelas que eu tinha certeza que estavam me levando para o caminho certo.
O próximo passo foi com relação às decisões que eu deveria tomar no meu dia a dia, para isso me inspirei no livro Essencialismo: a disciplinada busca por menos. No livro o autor Greg McKeown, fala da máxima “hell yeah or no”, que já falamos aqui no blog antes. Essa máxima quer dizer que se você não tiver certeza ao fazer uma decisão, a melhor resposta é não. A técnica do “hell yeah or no” pode ser usada tanto para investimentos, quanto ao comprar uma coisa nova para a sua casa ou ao escolher seu próximo objetivo de vida, se não tiver certeza que aquela é a melhor decisão, provavelmente ela não é. Dizer não para muitas propostas furadas economizou muito do meu tempo e até do meu dinheiro, sem falar no nível de estresse de tentar agradar todo mundo dizendo sim para todos os convites de eventos.
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Conclusão
A filosofia de ter menos para viver mais deve ser ajustada a vida de cada um que deseja seguí-la, pois cada pessoa tem diferentes necessidades e objetivos. Mas, no meio desse caos de consumismo que vivemos, saber que existe um outro caminho a ser tomado chega a ser um alívio.
Outro ponto a se pensar é que viver com menos não significa viver com nada. O objetivo aqui é manter tudo o que nos faz feliz, isso pode ser uma estante cheia de livros ou até uma coleção de carrinhos de brinquedo, se nos faz feliz não precisamos nos desfazer.
Esse artigo foi um pouco da minha experiência vivendo uma vida mais simples, se você tiver alguma experiência para compartilhar, comente aqui embaixo! Ficarei feliz em ler sua história.
Obrigada!