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O consumismo teve origem na Revolução Industrial, até então a população em geral tendiam a apresentar um comportamento diferente, eles compravam apenas o necessário para a sua sobrevivência. 

Depois da Revolução industrial,  quando ficou mais fácil e rápida a produção de produtos, a grande população passou a desejar e comprar também produtos sem utilidade imediata, ou seja, produtos supérfluos. Esse consumo não era apenas para a satisfação própria, mas pessoas começaram a consumir para manter seus status na sociedade. 

Com o passar dos anos, o consumismo ficou cada vez mais ligado às aparências. Nos anos 50, principalmente nos Estados Unidos, a indústria começou a produzir todo tipo de eletrodomésticos, desde sanduicheiras a aspiradores de pó e vassouras elétricas. As pessoas passaram a comprar cada vez mais aqueles eletrodomésticos, pois quanto mais se tinha em casa, mais bem sucedida aquela pessoa parecia para a sociedade.

Dando um salto no tempo para hoje, continuamos vendo a grande quantidade de produtos consumidos, a cada ano é comum que as pessoas mudem de celular, para um outro, um pouquinho menor ou comprem um televisão um pouquinho maior. 

Mas, ao mesmo tempo, várias contraculturas nasceram para combater essa cultura consumista. Uma dessas culturas é o Minimalismo, que provoca as pessoas a viverem com poucos objetos e tirar o máximo de proveitos deles. Consequentemente, também incentivando uma conduta mais responsável com relação a nossas finanças, já que estamos gastando menos, temos mais dinheiro para investir e ter mais liberdade financeira.  

Mas também podemos ver um novo tipo de consumismo, agora com relação a informações. Com a era das redes sociais, o consumo exagerado de informações toma grande parte dos nossos dias. Existem os jornais online, as pessoas que comentam as notícias, memes sobre essas notícias, e mais e mais conteúdo.

Segundo o site Statista, no mundo, as pessoas passam 145 minutos em média usando redes sociais a cada dia. Mas mesmo em momentos nos quais não estamos usando as redes sociais, estamos sempre atrás de conteúdo para ser consumido. 

Assistimos Netflix, depois o jornal, depois checamos as redes sociais. Todo esse tempo dedicado ao consumo de conteúdo, que muitas vezes nem é relevante para nós. Também acho que esse é um tipo de consumismo, mas que poucas pessoas estão prestando atenção no que estão fazendo. 

O que gostaria de trazer neste artigo é um alerta para ficarmos mais vigilantes com relação ao nosso consumo. Já que o tempo também é um bem precioso, e ele é o único recurso que não podemos adquirir mais.

By Anna Kesya Lima

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