Na sociedade contemporânea, há uma grande necessidade de provar que estamos “vivendo a vida”. Precisamos mostrar que estamos tendo experiências incríveis. Agora, momentos marcantes são contabilizados através de curtidas nas redes sociais.
O professor e filósofo brasileiro Leandro Karnal ressalta em suas palestras a obsessão das pessoas por expor toda a vida nas redes sociais. Para ele, esse comportamento é um esforço do nosso narciso interior que precisar ouvir dos outros que nossa vida está valendo a pena.
Mas o pior de tudo é que para manter essa “vida incrível” que criamos nas redes sociais temos que desembolsar o dinheiro correspondente aquela vida glamorosa. O que é um comportamento destrutivo, principalmente para nossa conta bancária.
Quer saber como economizar mais e pagar suas dívidas de forma rápida? Temos um guia completo sobre o assunto.
Estamos vivendo uma vida financeira saudável?
Mas como o professor Leandro Karnal mesmo enfatiza “as ferramentas são neutras”, ou seja, somos nós que atribuímos às funções para nossas redes sociais. Vale a pena pensar um pouco sobre isso: como estamos usando nossas redes sociais? Será mesmo que as curtidas nas nossas fotos do instagram vão nos fazer pessoas mais felizes e queridas? Será que estamos vivendo algo verdadeiro quando compramos uma roupa (cara) para postar nas redes sociais?
Para responder essas perguntas temos que olhar para nossa situação atual. Pergunte a si mesmo(a):
- você está financeiramente feliz com sua vida?
- você está conseguindo realizar seus sonhos, sejam eles profissionais ou pessoais?
- você está com dívidas que crescem a cada mês e não tem precisão de quando pode pagá-las?
Se a resposta for não, então está na hora de mudar.
Planejamento financeiro
Para começar é preciso entender o que está e não está em nosso alcance naquele momento. Compreender essa situação não quer dizer que não vamos conseguir o que queremos, mas sim, vai mostrar que precisamos nos planejar para conseguir esses objetivos.
O autor norte americano Dave Ramsey diz em seu livro que “é da natureza humana querer e querer agora; e também é um sinal de imaturidade”.
O ensinamento que estamos perdendo é que sim podemos fazer tudo que desejamos fazer, mas para isso é preciso antes planejar como adquirir esse objetivo. Financiar casa, carro e apartamento é uma maneira de conseguir esses bens de forma imediata, mas também é uma forma de pagar muito mais por esses bens.
Segundo o site Clube dos Poupadores, um carro que custava R$ 27.680,00 à vista, sendo comprado de forma parcelada por 60 vezes de R$ 299,00 mais uma entrada de R$ 14.999,79 sairia por R$ 32.939,79. Quanto mais caro é o bem, mais caro são os juros pagos pelas parcelas. Somando esses juros de todos as coisas compradas a prazo o resultado é ainda mais gritante.
A solução para não entrar nesse poço sem fundo é simples: não faça dívidas.
Não faça dívidas
Pessoas endividadas sempre estão reféns dos gastos e têm escolhas limitadas. Além disso, as dívidas só se agravam no decorrer do tempo, fazendo com que essa condição seja quase sem saída.
Agora me diga se sua liberdade vale menos do que a esperar para comprar um carro ou uma casa? Certamente, não.
Juntar dinheiro para comprar algo que queremos não é perder tempo, é ganhar liberdade de escolha.
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