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ETFs Globais: como ter uma máxima diversificação

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Existem ETFs que investem em mercados globais, ou seja, esses fundos têm ativos em vários países do mundo. Essa exposição fornece uma máxima diversificação, fazendo com que o investidor consiga aproveitar o desenvolvimento de diferentes economias.

ETFs Globais: como ter uma máxima diversificação

Existem vários índices que rastreiam o mercado global, um deles é o índice Morgan Stanley Capital International (MSCI). Ele abrange mais de 1600 empresas de grande e médio porte negociadas em países desenvolvidos. Apesar de conter várias empresas em seu portfólio, a maioria são dos setores de tecnologia e finanças. Aliás, essa é uma característica presente em muitos dos índices globais, pois as empresas de tecnologia e finanças têm sempre um peso maior.

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Um dos ETFs que seguem o índice MSCI é o URTH (iShares MSCI World). Ele é administrado pela Black Rock e tem uma taxa de administração de 0,24%.

O maior concorrente é o VT (Vanguard Total World Stock), fundo da Vanguard que segue o índice FTSE Global All Cap, que é bem parecido com o MSCI. A taxa de administração do VT é de 0,08%.

A grande diferença entre o URTH e o VT é que o primeiro investe apenas em países desenvolvidos, enquanto o VT também tem ativos em países em desenvolvimento. Porém, ambos tem bastante exposição aos mercados dos Estados Unidos, Japão, Suíça, Canadá, etc.

Esses dois ETFs se focam no mercado de ações mundiais, investindo em empresas de diferentes regiões.

Entretanto, existem também ETF que seguem títulos de renda fixa de diversos países do mundo, como o PGHY (Invesco Global Short Term High Yield Bond) que investe em títulos de renda fixa de curto prazo, sendo que mais de 30% desses títulos são americanos. A sua taxa de administração é de 0,35%.

Lembrando que quando investimos em um ETF global de ações, por exemplo, já estamos nos expondo a mercados como o dos Estados Unidos. Então, não faria sentido investir nesse fundo e depois investir em ETFs que seguem o S&P 500. Isso acontece pois as empresas do S&P já estão dentro dos fundos globais. Logo, se o investidor quer diversificar de forma sábia e barata, deve tentar não investir em ETFs que seguem as mesmas empresas. A não ser que a estratégia de alocação seja focada em um setor ou empresa específica. Por exemplo, um investidor que tem mais conhecimento no mercado imobiliário e acha que esse mercado vai crescer mais, pode reforçar sua posição comprando ETFs globais e ETFs de REITs, por exemplo.

Mas via de regra, não é necessário se expor às mesmas empresas comprando diferentes ETFs.

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