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Baixos e altos da vida financeira

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No artigo de hoje, vou falar dos baixos e altos (nessa ordem mesmo) da minha vida financeira.

Vida financeira: o início

Quando eu era estudante na universidade, ganhava por volta de 400 reais na minha bolsa de iniciação científica. Era pouco dinheiro mas como eu não tinha nenhum gasto fixo, essa renda me permitia ir a várias festas no mês. Era uma vida adolescente feliz. Porém, tinha algo que me deixava chateada sobre esse método de administração do meu dinheiro. Meus amigos que ganhavam praticamente o mesmo que eu ganhava, sempre estavam viajando e comprando coisas que eram importantes para eles, e eu ficava me perguntando como eles poderiam fazer isso com a verba que ganhavam. Mas continuei levando minha vida no mesmo ritmo: universidade, festas e empurrando com a barriga meus sonhos de viajar para lugares interessantes e sair da casa dos meus pais.

Então, aos 22 descobri o mundo mágico das finanças pessoais. Até então, eu achava impossível guardar algum dinheiro para qualquer coisa. Até tinha uma conta na poupança, mas o saldo lá oscilava entre 1 a 10 reais. A descoberta desse novo mundo não foi por acaso, já estava desesperada para sair da casa dos meus pais e não poderia fazê-lo pois não tinha dinheiro sobrando para comprar uma panela.

Conhecendo a educação financeira

Através de buscas no YouTube sobre melhores cartões de créditos para se ter atualmente (até então eu fugia de cartões de crédito para não cair em tentações), eu encontrei um canal chamado EconoMirna. Ali eu descobri sobre o Nubank, Digio, Banco Inter e outros. Fiquei fascinada por existirem cartões de crédito sem anuidade e com serviços totalmente online, sem precisar ir à agências de bancos e desperdiçar um dia inteiro. Depois da EconoMirna, encontrei outros canais como Me Poupe, O Primo Rico e o livro Pai Rico, Pai Pobre. Então, comecei a aplicar os conhecimentos obtidos em minha vida financeira, afinal eu precisa de dinheiro para me mudar e as técnicas que eu estava usado desde então pareciam não funcionar.

Quer saber como economizar mais e pagar suas dívidas de forma rápida? Temos um guia completo sobre o assunto.

Aplicando o aprendizado

Após quase 2 dias dedicados a assistir todos os vídeos que podia (só parava para comer, dormir e ir trabalhar), tirei da cabeça que ter um carro era uma boa ideia, retirei tudo que eu tinha da poupança (10 reais), descobri que a poupança não rendia quase nada, e resolvi fazer uma conta em um Banco Digital.

Depois de um mês, já tinha uma conta sem tarifas, um cartão de crédito sem anuidades e uma meta de investir mensalmente 50% do meu salário em um CDB de 99% do CDI. Foi questão de tempo (1 ano, especificamente) até eu ter o dinheiro necessário não só para comparar panelas (yayy), mas para pagar meu aluguel e ainda ter uma pequena reserva de emergência que me sustentaria por 4 meses se nada desse certo. Desde então, notei o poder que a educação financeira tem na nossa vida e guardar parte do meu salário não foi nenhum sacrifício como eu achava que seria. Tudo foi uma questão de mudança de Mindset.

Gostou desse artigo? Comente aqui embaixo sobre seus baixos e altos financeiros. Ficarei feliz em ler sua história.

Obrigada!

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